quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Feito sede, fome, sono que dá.

Mundo enreda gente. E foi assim, enredada por ele, que descobri que, no meu mundo, mundo não há. Há tantos mundos quanto seres que são parte deles. Hoje sei que houve tempo em que teve gente que inventou que há um mundo e este criou-se danado pra enredar a gente. Só que, dia desses, acordei na crença do desinventar. Enquanto o mundo é limite, os mundos são infinitude, imensidão. Coisa de olhar, jeito de ver o viver. Entendimento que vem como urgência. Feito sede, fome, sono que dá. Sabedoria que volta a se iluminar em mim. Porque, antes de ser gente, eu sabia que era assim: tudo potência. Vastidão. No meu mundo, tem mundo não. Tem mundos e mundos sem fim.

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